MATIS

O povo Matis se diferencia das demais etnias do Vale do Javari pelos adornos faciais que os caracterizam: tatuagens em ambos os lados do rosto, o uso de conchas de caramujo fixadas em ambas as orelhas, além de pequenas setas feitas de pupunha, que são inseridas nos lábios e no nariz. Cada um desses adereços é colocado em determinada fase da vida, ou seja, de forma gradual e conforme a idade, na hierarquia interétnica. Quanto mais adereços, mais experiente ou mais velho é o indivíduo, de acordo com essa etnia. O povo Matis é falante da língua Pano, predominante no Vale do Javari. Utilizam a zarabatana como arma de caça, artefato de aproximadamente 2 metros e meio, cujo interior é oco. Para usá-las eles inserem pequenos dardos feitos com talas de palmeiras, que usam para caçar pequenos e médios animais.

Principais aspectos

Localização:

Médio Ituí, alto Coari, médio Rio Branco, na
afluente da margem esquerda do Itacoaí.

Líder:

Txemã Matis

Idioma:

A língua Matis também origina-se da família linguística Pano. Embora no cotidiano da aldeia utilizem somente a língua materna, atualmente a maioria dos homens jovens falam o português, assim como algumas mulheres, o que permite que se comuniquem em suas transações comerciais nas cidades.

Atualmente, habitam as aldeias Bukwák, Tawáya e Kuráya localizadas no médio Rio Branco, um dos afluentes do rio Itaquaí. Em termos populacionais, o povo Matis ocupa o quarto lugar dentre as etnias do Vale do Javari consistindo, atualmente, em 520 indivíduos (SIASI Local).

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